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Que fatores influenciam a recordação dos sonhos?

Investigação revelou principais fatores que determinam a recordação do sonho: atitude em relação aos sonhos, propensão para a divagação mental e padrões de sono.

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De que forma o cérebro responde a estímulos positivos e negativos?

Estudo demonstra capacidade do cérebro para reclassificar constantemente estímulos externos com base em experiências anteriores e adaptar-se a novas situações.

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Pessoas que creem no paranormal são mais vulneráveis ao stress?

Estudo com 3084 participantes avaliou se dois tipos de crença no paranormal podem estar associados a diferentes níveis de stress percebido.

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Como o nosso cérebro organiza as memórias do passado?

A memória episódica permite-nos reviver mentalmente momentos do passado, recuperando detalhes como o que aconteceu, onde e quando. No entanto, a forma como recordamos esses eventos pode variar, dando destaque a diferentes aspetos da experiência. Estudos indicam que a recordação com pistas ativa simultaneamente duas redes cerebrais essenciais: a DMN (Default Mode Network) e a FPCN (Frontoparietal Control Network). Uma investigação liderada por Matteo Frisoni analisou se diferentes dimensões da memória – detalhes de objetos e personagens, disposições espaciais, sequências temporais e diálogos verbais – são processadas em sub-regiões especializadas dentro dessas redes e se essa diferenciação influencia o desempenho da recordação. Os resultados mostraram que a FPCN apresentou uma ativação comum para todas as dimensões da memória, enquanto a DMN revelou uma especialização mais acentuada, especialmente nas suas regiões posteriores. Além disso, verificou-se que uma maior especificidade funcional dentro dessas redes estava associada a um melhor desempenho da memória. A investigação revelou também uma assimetria na DMN, com maior ativação no hemisfério esquerdo para todas as dimensões, exceto a temporal, enquanto a FPCN manteve uma ativação equilibrada entre os hemisférios. Este estudo oferece uma nova perspetiva sobre como o cérebro organiza e otimiza a nossa capacidade de recordar experiências passadas. Este estudo foi publicado na revista científica NeuroImage, no artigo Specialization for different memory dimensions in brain activity evoked by cued recollection - ScienceDirect, no âmbito do projeto de investigação 384/20 - Schema-based temporal memory in parietal cortex (SCHETEMP), apoiado pela Fundação BIAL.

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Por que razão algumas pessoas se lembram dos sonhos e outras não?

Os sonhos são como janelas para a mente, refletindo memórias, crenças e preocupações diárias, enquanto desempenham um papel essencial na aprendizagem, na consolidação das memórias e até na nossa saúde mental e física. Embora quase todas as pessoas sonhem, a capacidade de recordar essas experiências varia muito de indivíduo para indivíduo. Uma investigação liderada por Giulio Bernardi procurou compreender melhor este fenómeno, analisando os fatores que influenciam a recordação dos sonhos. Para isso, a equipa utilizou uma base de dados multimodal que recolheu relatos de sonhos, características pessoais e medidas cognitivas, psicométricas e neurofisiológicas. Os resultados apontam três fatores principais que determinam se uma pessoa acorda com a recordação da experiência do sonho: a atitude em relação aos sonhos, a tendência para a divagação mental e os padrões de sono. Além disso, a capacidade de recordar detalhes do sonho depende da resistência à interferência e da idade. Curiosamente, padrões de sono semelhantes parecem favorecer tanto os sonhos com conteúdo quanto os chamados “sonhos brancos” - aqueles de que sabemos ter tido, mas cujo conteúdo nos escapa. Isto sugere que os sonhos brancos são experiências reais, cujas memórias simplesmente desaparecem ao despertar. Este estudo reforça a ideia de que os sonhos são moldados por fatores individuais e momentâneos, abrindo novas perspetivas para compreender a sua ligação com a memória e a mente humana. Este estudo foi publicado na revista científica Communications Psychology - Nature, no artigo The individual determinants of morning dream recall | Communications Psychology, no âmbito do projeto de investigação 91/20 - Mentation report analysis across distinct states of consciousness: A linguistic approach, apoiado pela Fundação BIAL.

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Pode a meditação mudar a forma como encaramos a morte?

O cérebro está constantemente a criar e a atualizar modelos da realidade, antecipando o que vai acontecer e ajustando-se para minimizar surpresas. Embora este mecanismo seja essencial para a nossa adaptação, pode levar também a uma inquietante consciência da mortalidade. Para evitar esse desconforto, o cérebro desenvolveu formas automáticas de distanciar a morte, atribuindo-a ao "outro" em vez de a si próprio. Uma equipa liderada por Aviva Berkovich-Ohana investigou se a meditação poderia reduzir essa tendência natural de negação da morte. O estudo revelou que meditadores experientes reagem de maneira diferente em comparação com os aprendizes: em vez de rejeitarem a ideia da própria mortalidade, parecem aceitá-la com mais naturalidade. Os resultados fornecem assim evidências de que a meditação pode transformar a forma como o cérebro processa a morte, passando da negação para a aceitação. Além disso, essa mudança esteve associada a um maior bem-estar e a estados avançados de transcendência positivos. Isto sugere que integrar práticas de meditação em contextos clínicos pode ser uma abordagem promissora para lidar com o medo da morte, complementando terapias psicológicas e farmacológicas que afetam a perceção do eu. Este estudo foi publicado na revista científica Neuroscience of Consciousness, no artigo Training the embodied self in its impermanence: Meditators evidence neurophysiological markers of death acceptance, no âmbito do projeto de investigação 191/20 - Understanding the brain mechanisms of death-denial for fostering mindfulness-based existential resilience, apoiado pela Fundação BIAL.

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