Série documental “Para Além do Cérebro”


Próximo episódio 19 de maio, pelas 23:00, na RTP1
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Investigadores da psi são mais parecidos com os leigos crentes ou com os céticos?

Estudo revela que os investigadores que estudam as capacidades psíquicas diferem dos indivíduos leigos crentes nessas capacidades, mas não dos céticos no que diz respeito ao pensamento ativamente aberto.

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Poderá o comportamento não-verbal do prestador de cuidados de saúde modular os relatos de dor e os efeitos placebo?

Os efeitos de comportamentos não-verbais de prestadores de cuidados de saúde nos relatos de dor e efeitos placebo podem ser diferentes entre homens e mulheres.

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Em que medida os limites do nosso corpo parecem desaparecer durante a meditação de atenção focada?

Investigação revela que uma sessão de meditação de atenção focada de 15 minutos permitiu esbater a fronteira entre o eu e o ambiente.

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Notícias

Por que razão algumas pessoas se lembram dos sonhos e outras não?

Os sonhos são como janelas para a mente, refletindo memórias, crenças e preocupações diárias, enquanto desempenham um papel essencial na aprendizagem, na consolidação das memórias e até na nossa saúde mental e física. Embora quase todas as pessoas sonhem, a capacidade de recordar essas experiências varia muito de indivíduo para indivíduo. Uma investigação liderada por Giulio Bernardi procurou compreender melhor este fenómeno, analisando os fatores que influenciam a recordação dos sonhos. Para isso, a equipa utilizou uma base de dados multimodal que recolheu relatos de sonhos, características pessoais e medidas cognitivas, psicométricas e neurofisiológicas. Os resultados apontam três fatores principais que determinam se uma pessoa acorda com a recordação da experiência do sonho: a atitude em relação aos sonhos, a tendência para a divagação mental e os padrões de sono. Além disso, a capacidade de recordar detalhes do sonho depende da resistência à interferência e da idade. Curiosamente, padrões de sono semelhantes parecem favorecer tanto os sonhos com conteúdo quanto os chamados “sonhos brancos” - aqueles de que sabemos ter tido, mas cujo conteúdo nos escapa. Isto sugere que os sonhos brancos são experiências reais, cujas memórias simplesmente desaparecem ao despertar. Este estudo reforça a ideia de que os sonhos são moldados por fatores individuais e momentâneos, abrindo novas perspetivas para compreender a sua ligação com a memória e a mente humana. Este estudo foi publicado na revista científica Communications Psychology - Nature, no artigo The individual determinants of morning dream recall | Communications Psychology, no âmbito do projeto de investigação 91/20 - Mentation report analysis across distinct states of consciousness: A linguistic approach, apoiado pela Fundação BIAL.

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Pode a meditação mudar a forma como encaramos a morte?

O cérebro está constantemente a criar e a atualizar modelos da realidade, antecipando o que vai acontecer e ajustando-se para minimizar surpresas. Embora este mecanismo seja essencial para a nossa adaptação, pode levar também a uma inquietante consciência da mortalidade. Para evitar esse desconforto, o cérebro desenvolveu formas automáticas de distanciar a morte, atribuindo-a ao "outro" em vez de a si próprio. Uma equipa liderada por Aviva Berkovich-Ohana investigou se a meditação poderia reduzir essa tendência natural de negação da morte. O estudo revelou que meditadores experientes reagem de maneira diferente em comparação com os aprendizes: em vez de rejeitarem a ideia da própria mortalidade, parecem aceitá-la com mais naturalidade. Os resultados fornecem assim evidências de que a meditação pode transformar a forma como o cérebro processa a morte, passando da negação para a aceitação. Além disso, essa mudança esteve associada a um maior bem-estar e a estados avançados de transcendência positivos. Isto sugere que integrar práticas de meditação em contextos clínicos pode ser uma abordagem promissora para lidar com o medo da morte, complementando terapias psicológicas e farmacológicas que afetam a perceção do eu. Este estudo foi publicado na revista científica Neuroscience of Consciousness, no artigo Training the embodied self in its impermanence: Meditators evidence neurophysiological markers of death acceptance, no âmbito do projeto de investigação 191/20 - Understanding the brain mechanisms of death-denial for fostering mindfulness-based existential resilience, apoiado pela Fundação BIAL.

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Sabia que alguns estudos apoiados pela Fundação BIAL estão entre os mais citados do mundo?

A investigação financiada por esta Fundação tem gerado descobertas inovadoras com grande impacto na ciência. De acordo com os dados mais recentes, relativos a novembro e dezembro de 2024, 17 artigos resultantes desse apoio integram o grupo de Highly Cited Papers, ou seja, estão entre os 1% mais citados na sua área académica e ano de publicação, segundo o Essential Science Indicators (ESI). Entre eles, destaca-se um estudo publicado na Science Advances, que explora os padrões dinâmicos do cérebro associados à consciência, ajudando a compreender melhor estados como o coma e o sono. Outro estudo amplamente citado, publicado na PLoS ONE, investiga os desafios da meditação e os seus efeitos psicológicos, um tema cada vez mais relevante no ocidente. Um estudo publicado na revista Cortex explora se o cérebro dos humanos inibe, particularmente através do lobo frontal esquerdo, a manifestação de capacidades psi inatas, tais como a psicocinese. Já um artigo na Biological Psychiatry traça um roteiro essencial sobre a interoceção – a perceção dos sinais internos do corpo – e a sua ligação ao bem-estar. Outros artigos amplamente citados analisam estados alterados da consciência (como meditação, hipnose e experiências com psicadélicos), os mecanismos cerebrais da insónia e até os efeitos da COVID-19 na cognição. Com centenas de citações e um impacto crescente, estes estudos reforçam a importância da Fundação BIAL na compreensão da mente humana, abrindo caminho para novas descobertas científicas.

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