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9 de outubro, 17:00
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Sonhar enquanto se dorme e “sonhar acordado”: diferenças e semelhanças

Sabia que os sonhos “diurnos” refletem acontecimentos dos dois dias anteriores, enquanto os sonhos “noturnos” se assemelham a um enredo de ficção?

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O seu cão tem competências sociais?

Estudo revela que a visualização do rosto do dono funciona como reforço social positivo para os cães. Conheça resultados intrigantes sobre o “melhor amigo do homem”.

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Será que pensar na morte do seu companheiro afeta a sua atividade cerebral?

No âmbito do projeto de investigação 75/16 - The painful awareness of death: Influence of thoughts of death on behavioural and cerebral activity associated with painful nociceptive stimuli, apoiado pela Fundação BIAL e liderado por Elia Valentini, foi publicado o artigo Reminders of Mortality: Investigating the Effects of Different Mortality Saliences on Somatosensory Neural Activity na revista científica Brain Sciences. O estudo pretendia avaliar se pensar na morte de um parceiro romântico ou na própria morte se traduziria numa alteração na perceção e nas respostas cerebrais a estímulos elétricos nocivos. A conclusão deste estudo revela que pensar na morte do parceiro romântico tem maior impacto na perceção da dor, do que pensar na própria morte.

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Como o stress durante a gravidez pode afetar o sono da criança?

Desana Kocevska, investigadora principal do projeto de investigação 381/20 - Pathways from prenatal and postnatal stress to sleep quality across childhood: The role of the amygdala and cortisol, apoiado pela Fundação BIAL, estudou o impacto do stress psicossocial pré-natal (eventos de vida, stressores contextuais, parentais e interpessoais) no sono de 4.930 crianças aos 2 meses, 1.5, 2, 3 e 6 anos. Além disso, determinou o risco poligénico para a insónia numa subamostra de 2.063 crianças. Observou-se um maior stress pré-natal total associado a mais problemas de sono em todos os momentos entre os 2 meses e os 6 anos de idade. O stress pré-natal e, em particular, os eventos negativos de vida durante a gravidez, interage com a probabilidade genética para insónias, exacerbando os problemas de sono aos 6 anos de idade. Para saber mais sobre este estudo, consulte o artigo A Longitudinal Study of Stress During Pregnancy, Children’s Sleep and Polygenic Risk for Poor Sleep in the General Pediatric Population publicado na revista científica Research on Child and Adolescent Psychopathology.

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Até que ponto os olhos em robots fazem a diferença?

Artur Pilacinski, investigador principal do projeto de investigação 260/22 - TrustyCobots: Human-like or machine-like? Tracking psychophysiological components of trust in human-robot collaboration, apoiado pela Fundação BIAL, avaliou, com recurso a medidas subjetivas e objetivas (frequência cardíaca, tamanho da pupila e velocidade de execução), o nível de confiança dos humanos em robots durante uma tarefa colaborativa, em função de estes terem ou não olhos. Apesar de os humanos percecionarem ter uma ligeira maior confiança nos robots com olhos, eles apresentaram pupilas mais dilatadas (indicador de maior interesse no objeto) e realizaram a tarefa mais rapidamente quando interagiram com os robots sem olhos. Os dados parecem sugerir que os humanos não necessitam que as máquinas sejam parecidas com humanos para confiar e trabalhar com elas. Aliás, eles parecem colaborar melhor com máquinas que se parecem com máquinas, isto é, sem olhos. Para saber mais sobre este estudo, consulte o artigo The robot eyes don't have it. The presence of eyes on collaborative robots yields marginally higher user trust but lower performance publicado na revista científica Heliyon.

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